Jair Bolsonaro sentiu o impacto da contraofensiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a sua campanha contra as urnas eletrônicas e reagiu com mais agressividade. O tribunal abriu na segunda-feira um inquérito administrativo para apurar a conduta do presidente e encaminhou notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele seja incluído no inquérito das fake news. Na manhã de ontem, falando a apoiadores, Bolsonaro disse que não aceitará intimidações. “Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de criticar, de ouvir e atender acima de tudo a vontade popular”, continuou. (G1) Segundo juristas, o inquérito no TSE e a denúncia ao STF têm a possibilidade de, no caso de uma condenação, deixar Bolsonaro inelegível. Até o momento, porém, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o procurador-geral da República, Augusto Aras, não demonstram qualquer interesse em bancar um processo contra o presidente. (Estadão) E a delegada da Polícia Federal responsável pelo inquérito das fake news aberto pelo STF pediu ao ministro Alexandre Moraes que solicite às CPIs da Pandemia e das Fake News dados resultantes de quebras de sigilo, em especial de assessores do Planalto. O objetivo é chegar no chamado “gabinete do ódio”. (Veja) Em outra frente, a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara convocou o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto para se explicar sobre a suposta ameaça contra as eleições de 2022 se não houver voto impresso. O ministro nega que tenha feito a ameaça, endereçada a Lira. (Folha) |
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