Deputados estaduais classificaram como "abusivo" e um "assalto à mão armada" o aumento tarifário anual de 24,88% na conta de luz para os cearenses, previsto para acontecer a partir da próxima sexta-feira (22). Os parlamentares defenderam acionar o Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Procon da AL-CE para tratar do caso.

Na Câmara dos Deputados, o deputado federal Domingos Neto (PSD) apresentou um projeto de suspensão do aumento. O parlamentar está mobilizando a bancada dos estados para votar a matéria em regime de urgência.

"No momento em que nós vivemos, (o reajuste) é algo gravíssimo e que hoje toda a sociedade cearense vai ser penalizada nessa média de 25% que nós não podemos aceitar", disse o deputado em plenário.

Empresários da agropecuária cearense também se manifestaram contra o aumento. “Não serão 24,8% de aumento. Para o setor da agropecuária cearense, serão 32%. Um absurdo. Agora, vejam: para a CPFL (Companha Paulista de Força e Luz), lá de São Paulo, um estado rico, o aumento foi menos de 10%. Por que, para o agro do Ceará, um estado pobre, o castigo foi maior: 32%?”, protestou o presidente da Federação da Agricultura (Faec), Amílcar Silveira.

DN