Arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito do gênero Aedes, a chikungunya costuma evoluir em três fases. Na primeira, chamada de febril ou aguda, o quadro costuma durar de cinco a 14 dias. A fase pós-aguda pode decorrer ao longo de três meses. Já a crônica é considerada quando os sintomas persistirem por mais de três meses após o início da doença.

Em mais da metade dos casos, segundo o Ministério da Saúde, as dores nas articulações tornam-se crônicas, podendo persistir por anos.

Os sintomas clínicos da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupção avermelhada na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro-ocular, dor de garganta e calafrios. Há também o registro de diarreia e/ou dores abdominais - as manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças.

O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico. A terapia utilizada é analgesia e suporte.

Essa doença tem tirado a paz de muitas pessoas. Na região do Cariri, chama a atenção a situação dos municípios de Crato e Juazeiro do Norte. Hospitais lotados, reclamações da falta de apoio são intensas e é comum observar várias pessoas se queixando da falta de suporte para esse problema. As três primeiras colocadas no ranking nacional de casos são do Ceará: Juazeiro do Norte (3.926 casos), Fortaleza (2.362 casos) e Crato (2.243 casos). Das 10 primeiras, oito são do Nordeste.


As 10 cidades do Brasil com mais casos de chikungunya até 30 de abril de 2022

1. Juazeiro do Norte (CE) - 3.926
2. Fortaleza (CE) - 2.362
3. Crato (CE) - 2.243
4. Salgueiro (PE) - 2.164
5. Brumado (BA) - 1.789
6. Barbalha (CE) - 1.678
7. Petrolina (PE) - 1.555
8. Macarani (BA) - 1.065
9. Montes Claros (MG) - 1.063
10. Luziânia (GO) - 1.045