Atendendo a pedido da Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a quebra do sigilo bancário do tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid, ajudante de ordens e um dos colaboradores mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL). A PF diz ter encontrado no celular do militar, examinado no inquérito sobre vazamento de investigações, referências a transações financeiras suspeitas, como depósitos fracionados e saques elevados em dinheiro. A movimentação, dizem os agentes, serviria para pagar contas da família de Bolsonaro e de pessoas próximas à primeira-dama Michelle. O Palácio do Planalto diz que não há irregularidade e que o dinheiro vem das contas pessoais do presidente. (Folha)
Enquanto isso... Um grupo de 131 delegados aposentados da PF protocolou uma notícia-crime contra Moraes na Procuradoria-Geral da República (PGR). Eles acusam o ministro de abuso de autoridade na operação contra oito empresários bolsonaristas que pregavam, em grupo de WhatsApp, um golpe de Estado em caso de derrota de Bolsonaro. Os delegados aposentados dizem que a ação foi “desproporcional e ilegal”. (Poder360)

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