Guardas Civis e fiscais da Secretaria do Meio Ambiente do Município do Crato, através da gestão do Prefeito Zé Ailton Brasil (PT), recolheu várias caixas de som de trabalhadores, na última quarta-feira (23), no centro da cidade.
Comerciantes relatam que, um das principais ferramentas, para promover o marketing e engajamento dos produtos, foram inspecionados sem direito de defesa. Trabalhadores relataram que a forma adotada pelo Poder Público Municipal para resolver a questão da poluição sonora nas lojas foi equivocada. Trabalhadores estão prejudicados uma vez que, a única fonte de renda era justamente esses trabalhos de locução na porta das lojas no centro comercial da cidade. Os equipamentos foram apreendidos e levados para a secretaria ambiental da cidade, mas sem uma conversa prévia e um diálogo mais aprofundado com os proprietários e lojistas, é o que aponta diversas pessoas que tiveram seus equipamentos levados.
Enquanto a situação não se resolve, país de família estão vivendo um verdadeiro dilema sem saber quando isso irá se resolver e quando poderão trabalhar novamente para que possam sustentar suas famílias. Infelizmente, a sociedade presencia essa situação onde pessoas estão sendo impedidas de trabalhar.
A situação foi debatida hoje na Câmara Municipal do Crato. De acordo com o vereador Lucas Brasil ( PC do B ), essa atitude foi muito infeliz e que é preciso os responsáveis se retratarem perante a casa do povo e a sociedade. Já o vereador Adil ( PDT ), afirma que quem gera emprego são os empresários que quando abrem essa oportunidade, vem a fiscalização e faz o que foi feito no centro da cidade do Crato e isso é inadimissível.
Enquanto essa apreensão está nos temas da casa legislativa cratense e nas ruas da cidade, os trabalhadores continuam se lamentando e sofrendo com CHORO E RANGER DE DENTE.
O QUE DIZ A PREFEITURA?
Já o município através de nota afirma que, os equipamentos foram apreendidos após uma fiscalização realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O objetivo, diz a nota, é vistoriar o uso de equipamentos de som e o cumprimento dos níveis sonoros pelos estabelecimentos comerciais, conforme prevê legislação vigente.
A pasta acrescenta ainda que a fiscalização constatou nove estabelecimentos explorando publicidade com sons em volume que ultrapassam o permitido por lei, que é de 60 decibéis, das 7h às 22h. "Duas dessas empresas, inclusive, já possuem multas por poluição sonora. "Duas dessas empresas, inclusive, já possuem multas por poluição sonora. E dezenas de reclamações cadastradas junto à referida secretaria sobre o mesmo tema", esclarece a secretaria.


0 Comentários